Fujam da escuridão

Fujam da escuridão

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Demorou mais de uma década a ver a luz do dia, e segundo os seus criadores no início era um projecto completamente louco, e por isso o que joguei no último mês é algo de delirante, excessivo, estranho e ao qual é de facto impossível ficar indiferente. Acordei muitas vezes com aquelas olheiras depois de ter estado a jogar até às 4 e nem a Andreia Dias escapou a este mergulho no universo transloucado de Alan Wake 2, algo de verdadeiramente diferente e especial no mundo dos videojogos. Sam Lake sonhou esta ‘coisa’ inconcreta e diz ele q ainda não acredita que o conseguiu entregar ao fim de tanto tempo, de tantos problemas e desafios, e eu por mim lhe agradeço a lata de fazer uma piada de bom gosto, uma grande pedrada no charco como é este jogo que nos veste a pele de um escritor perdido entre o seu próprio mundo de pesadelo.

Um excesso ou delírio, depois de Cyberpunk 2077 e Baldur’s Gate 3, e de tudo q aconteceu entretanto, eis mais uma certeza de que os gamers como eu esperavam para carimbar o futuro na direção certa. Para jogar com a luz sempre acesa.